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Crítica | Mortdecai - A Arte da Trapaça


Que o nosso adorado Johnny Depp não anda bem em suas atuações já é claro. Mas o que vemos nesse filme é que ele está tentando criar um personagem novo. Algo que vá além do Capitão Jack Sparrow.

Assim como Jack Sparrow Charles Mortdecai é um personagem que vive com um pé no crime e outro não. Negociador de obras de arte, ele conhece muito bem o submundo da área, e quase sempre precisa de seu escudeiro Jock (Paul Bettany) para livrá-lo de problemas.


Mortdecai pode ser comparado a uma criança, por possuir um comportamento mimado e um tanto quanto afetado, mas que sempre mostra sua masculinidade perante sua esposa, ou alguma suposta amante. E, é claro, o cultuado bigode, tema de inúmeras piadas sem graça e da crise com sua esposa (Gwyneth Paltrow).

Um filme de suposta comédia, sem timing cômico e com piadas batidas, que tornam o filme uma produção com história arrastada. que não vale o tempo de quem o assiste. E apesar de mais um atuação fracassada, podemos contar pontos pra Johnny, afinal ele está tentando arduamente se impor como o grande ator que um dia foi.


E algo a ser colocado em questão, é a dedicação por parte de Depp com esse projeto do qual entrou como produtor pela chance de criação do personagem. Pena o projeto ter caído em mãos pouco habilidosas tanto no roteiro quanto na direção em relação a comédia. Creio que se não fosse esse pequeno deslize o filme seria bem melhor.

Assista ao trailer:

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