Todos os dias assistimos, lemos
ou sabemos de qualquer que seja a forma o incontável número de assassinatos que
acontecem ao redor do Brasil. Acabamos nos acostumando com notícias que à pouco
tempo atrás nos deixava com medo, nos tornava cautelosos.
Mas o que muitos não sabem é esse
terror vem acontecendo à muito tempo, muito mais do que imaginamos. Nosso país
já passou por épocas dominadas por Serial Killers, mas isso não é algo tão
conhecido pela população, que em sua maioria não se interessa por esse tipo de
assunto. Mas acontece que os psicopatas, sociopatas, pessoas com transtornos de
personalidade existem sim, e não é só fora do nosso país, muitos deles estão
aqui, na verdade você conviver ao lado de um sem nem ao menos se dar conta.
Ilana Casoy com toda sua
experiência, nos trás relatos macabros de histórias que aconteceram aqui, na
nossa terra. Homens capazes de estuprar e matar crianças, homens capazes de
beber o sangue para se sentirem mais jovens, homens capazes de tudo por desejo
sexual.
Serial Killers Made In Brazil nos
deixa de lágrimas nos olhos e de coração apertado por ler tantas coisas
horríveis e não podermos fazer nada a respeito. Mesmo que algumas histórias
datem de muito tempo, a raiva em saber o que esses homens foram capazes de
fazer nos deixa frustados, nos deixa com aquela vontade de fazer algo em
relação a isso.
O que mais mexeu comigo foi a
história do Marcelo Costa de Andrade, e essa história não mexeu apenas comigo.
A própria Ilana Casoy menciona seu desespero e sua dor ao escutar com detalhes
os crimes cometidos pelo “Vampiro de Niterói”. Após a entrevista que ele
concedeu, Ilana passou quatro dias de cama por não suportar a dor. Sim, aquela
mesma dor que sentimos quando nos colocamos no lugar de alguém, a mesma dor que
sentimos pela nossa empatia por alguém.
Marcelo de acordo com Ilana,
gostava de contar com detalhes tudo que havia feito, com uma frieza própria de
um psicopata. E o pior? Quanto mais você demonstra sua dor enquanto ele conta
as atrocidades cometidas por ele, mas prazer ele sente, e com mais detalhes ele
conta.
Não foi uma leitura fácil pra
mim, e creio que pra qualquer pessoa que o leia seja bastante difícil de
terminá-lo. Confesso que o li porque o assunto me atrai bastante, gosto de
conhecer e de saber como tais mentes se comportam. Mas se você não gosta nem
mesmo de assistir aqueles programas policiais, esse livro pode lhe deixar um
pouco sem eixo, e vai te mostrar que a mente humana é tão obscura quanto um
buraco negro.
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