Não é de hoje que nós mulheres
lutamos por direitos iguais, lutamos pelo reconhecimento e pelo respeito. Nunca
pedimos nada além da igualdade entre gêneros, nada nem melhor nem pior, apenas
igual.
Até o Limite da Honra foi um dos
primeiros filme que coloquei entre os melhores, primeiro por ser um filme
militarista e segundo por ter uma personagem forte e determinada como a Tenente
Jordan O’Neill (Demi Moore).
Na elite da marinha americana
apenas os melhores soldados conseguem chegar ao final do treinamento, e como
uma pressão de uma senadora Jordan é colocada dentro do treinamento, mas desde
o início ninguém torce pelo seu sucesso, apenas por seu fracasso. Afinal qual
mulher seria capaz de terminar um treinamento que tem 60% de desistência
durante os três meses nos quais o treinamento é aplicado?
O’Neill é tratada como uma pária,
e não é bem vinda por ninguém. Tratada desde o início de uma forma diferente
dos demais, ela tenta de todas as formas obter o reconhecimento e a igualdade
entre ela e os outros soldados.
Durante os três meses que ocorre
o treinamento, a tenente é humilhada inúmeras vezes, mal tratada pelos próprios
companheiros de treinamento e vista como um capricho de uma senadora dita
feminista.
Com uma interpretação fantástica,
Demi Moore torna a trama muito mais que um filme que retrata os treinamentos
exaustivos da marinha americana. Nos mostra a completa falta de igualdade entre
gênero, e que mesmo as mulheres são capazes de atos dignos de inúmeras condecorações
por bravura.
A Tenente conseguiu o que ninguém esperava. Até o limite da honra.
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