Dizem que os melhores textos são
escritos enquanto lágrimas borram os olhos de quem os escreve. Supus que isso
fosse verdade, e agora ganhei a certeza de um ditado vivendo minha própria dor.
Sobre as lágrimas, bem, elas
estão rolando em meu rosto agora. É complicado respirar enquanto escrevo tais
palavras, a dor é algo muito complicado de ficar dentro de nós, principalmente
dentro de mim. Meu coração é daqueles guerreiros de grandes batalhas, já viveu
por muitas guerras, mas agora é chegada a hora de aposentar esse tão bravo
guerreiro.
Chegou a hora de seguir sozinha escondida por
entre as gotas de chuva, de caminhar sozinha, rumo aquele destino que antes era
certo, mas que agora é tão obscuro quanto à noite que cai sobre mim.
Eu poderia ter vivido sem tudo
isso desde o começo, era algo comum pra mim sabe? A solidão. Ela sempre me foi
legal, nunca me machucou e me deixou fazer tudo que eu quisesse com minha vida.
Mas eu me apaixonei, não como nos
livros, me apaixonei sabendo que poderia acabar que eu podia sofrer, mas não
queria acreditar nisso, até que aconteceu. Simplesmente acabou, simples assim,
sem aviso e sem sorrisos. Acabou da mesma forma como começou, de repente.
Meu coração ficará para trás
escondido naquela caixinha que um dia guardou lembranças boas de um amor agora
esquecido, ficará lá até ter forças para suas últimas batidas, viverá tempo
suficiente para como eu aceitar a perda de um grande amor, e aprenderá assim como eu, que nem todo o amor do mundo é suficiente para um final feliz.
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