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Crítica | Poltergeist - O Fenômeno

Antes de tudo preciso ressaltar que não vi o clássico de 1982, mas que depois de assistir essa grande decepção que foi Poltergeist, O Fenômeno, irei a procura do clássico, que tenho certeza, é bem melhor que esse suposto terror do remake.

Tudo começa quando uma família esta de mudança para uma nova casa. E meu desapontamento começa ai, porque os personagens são previsíveis como todos os outros personagens de filmes com esse gênero. Temos os pais, que nunca sabem de nada, e nunca acreditam em nada. A filha rebelde, que odeia o fato de terem se mudado e quer morrer porque os pais nunca a escutam. O irmão medroso, que sabe que tem algo errado ali, mas tem muito medo de descobrir o que é. E claro, temos a garotinha que é a amiguinha do demônio, ou do que quer que seja aquilo.

Já na chegando a casa vemos Madison conversando com algo na frente de um armário. Griffin percebe que sua irmã está falando com algo invisível, e a questiona, querendo saber com quem ela está conversando, quando ela sorri e fala ninguém. Então, os pais entram no quarto e começam a conversar animadamente sobre a casa, até que Eric observa o armário e tenta abri-lo, porém o armário não abre, e ele acaba quebrando uma das maçanetas. 

Griffin, o único filho do casal, acaba ficando com o quarto no sótão. Sua cama fica bem abaixo de uma janela de vidro, com uma árvore enorme e assustadora com seus galhos batendo sob a janela, até que ele escuta um barulho vindo do chão, e levanta pra saber do que se trata. Então ele encontra o que parece ser um esconderijo macabro de palhaços. Pausa.

Odeio palhaços, são coisas incrivelmente estranhas, que conhecem nos fazer congelar a espinha só com aquele sorriso que eles possuem e que não é nenhum pouco amigável. Mas mesmo possuindo tudo a seu favor quando se trata de deixar todos gelando de medo, o nariz desse palhaço funciona como uma corda, você puxa e ele toca uma música até chegar ao rosto do palhaço. Ok, essa parte me deixou com medinho e raiva por me colocarem de frente a um palhaço. Desnecessário.

Voltando, então depois de encontrar o que pra mim ficou conhecido como cemitério de palhaços, o garoto leva um belo de um susto quando um esquilo surge em meio aos inúmeros palhaços. Ele corre pra pedir ajuda ao pai, dizendo que tem um monstro no quarto dele, enquanto o pai faz uma cena pra que as mulheres da família realmente acreditem ser um monstro. Ponto pra comédia em um filme que supostamente era terror.

Dias vão passando e a garotinha continua falando com o nada. As coisas começam a se mover a noite, e as luzes começam um show pirotécnico por conta própria, até que Griffin acaba encontrando a irmã segurando seu bichinho de pelúcia e com a mão na televisão que tem uma estática eterna. Na verdade a casa inteira é cheia de estática. O pior de tudo nem é isso, o pior é que os pais vêem a menina falando com um nada em frente a televisão e não fazem absolutamente nada. Pais exemplares.

Então o filme decide começar quando os pais saem para um jantar e deixam a filha rebelde cuidado dos irmãos mais novos (alguma semelhança com algum outro filme?). Ela está lá com seus olhos fixos no celular quando a estática começa e ela decide seguir o sinal que o celular está emitindo. Tudo começa a dar errado, e nós enfim começamos pensar que algo vai começar ali.

Poltergeist, O Fenômeno é mais um filme de fantasia que terror. Nada faz o mínimo sentido, os efeitos especiais deixaram o filme com uma semelhança doentia com jogo de Silent Hill, e muitas vezes eu estava as gargalhadas com uma cena que na teoria deveria me passar medo.

Não senti o que o diretor tentou passar, se ele tentou me apavorar ao algo do tipo, passou a um quilômetro de distância. É um filme de terror comum, com personagens comuns e que poderia ser muito melhor se tivesse sido mais bem trabalhado.

Muitas vezes remakes acabam com grandes clássicos do cine terror, afinal o clássico Poltergeist pode ter sido incrivelmente melhor por possuir menos recursos pra gravação do filme, a própria imagem nos deixar mais quietos, e o áudio ajuda no clima do filme. Com certeza um filme que não precisava de um remake tão amador e que não causa nada, além da decepção de você achar que ele é algo que não é.



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