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Resenha | Plutão - RJ. Palácio


"Era o planeta para o qual mais gostávamos de viajar. Plutão era o nosso Tatooine."

Quem não  se lembra da história do August, ou melhor, a história do cativante Auggie? Plutão é a história do Chris, o amigo de infância que o Auggie menciona em Extraordinário.

Chris conheceu Auggie quando ele tinha apenas dois dias de nascido, e claro, não se lembra de como aconteceu, lembra apenas do que sua mãe contou. Chris sempre soube que Auggie era diferente, mas só conseguiu enxergar o quanto ele era diferente, no dia em que estavam brincando em um parquinho e uma das crianças assustou-se com Auggie.

Depois que se mudou Chris com a ajuda de seus pais tentou manter o máximo de contato possível com Auggie, mas depois de um tempo eles não conseguiam mais se ver pessoalmente, e começaram a usar o FaceChat para se falarem. Auggie continuou o mesmo, enquanto Chris continuava achando difícil ser amigo de alguém como Auggie.

"Eu não sabia como poderia dizer que ser amigo dele também era difícil para mim às vezes"

Chris é um personagem que pode ter despertado a empatia de muitos leitores. Ele não é perfeito, muitas vezes irritante pela forma como trata a própria mãe, mas com uma personalidade doce que já nasceu com ele, e se intensificou com a convivência ao lado de Auggie.

E claro preciso ressaltar imensamente a doçura de Auggie mesmo quando o tratam como alguém estranho ou diferente. Não tem como se manter firme perante as atitudes e as lições que Auggie nunca vai parar de nos ensinar.


Enfim, Plutão não é um planeta-anão, é uma história que nos faz voltar no tempo e lembrar-se de momentos inesquecíveis. Que nos faz repensar sobre a saudade de nossos melhores amigos, sobre tudo que já vivemos juntos e que por mais que a distância se faça presente hoje, essa amizade ainda permanece ali, tão forte como quando começou. 

"Não podemos ser amigos só quando é conveniente para a gente"


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